PUBLICAÇÃO DE COMUNICAÇÃO

Da incerteza como princípio: jornalismo, democracia, decadência da verdade

João Figueira é Doutor em Ciências da Comunicação pela Universidade de Coimbra, em cuja Faculdade de Letras é professor e onde foi, até dezembro de 2022, diretor do Mestrado em Jornalismo e Comunicação. Investigador integrado no Centro de Estudos Interdisciplinares da Universidade de Coimbra (CEIS20) e investigador associado do Observatório do Populismo do Século XXI, é autor de vasta bibliografia publicada em Portugal, Brasil, Espanha e Reino Unido, nas áreas do Jornalismo e da Comunicação. “Historia dos Media e do Jornalismo”, “Democracia, populismos e jornalismo”, “Jornalismo e literatura” são áreas do seu interesse de estudo e pesquisa.

Este é o quinto livro que publica sobre jornalismo e aquele onde leva mais longe as suas reflexões acerca dos dilemas e do papel da informação na contemporaneidade. Joaquim Fidalgo, que assina o Prefácio, considera, aliás, que “para uma melhor compreensão do que está em causa no jornalismo hoje, e para uma maior mobilização do esforço coletivo que se impõe no sentido de o melhorar todos os dias, em todas as plataformas, o presente livro de João Figueira é um manancial de preciosos contributos”.

Antes de se ter dedicado, em 2006, exclusivamente à vida académica, foi jornalista durante cerca de duas décadas, a maior parte das quais ao serviço do Diário de Notícias. Entre os vários prémios e distinções que recebeu, sobressai o Prémio de Reportagem-Imprensa atribuído em 1999, pelo Clube Português de Imprensa.

AUTORES / EDITORES

João Figueira

COLEÇÃO

Livros de Comunicação

ANO DA EDIÇÃO

2023

ISBN

978-989-654-938-1

PUBLICAÇÃO DE COMUNICAÇÃO

Da incerteza como princípio: jornalismo, democracia, decadência da verdade

AUTORES / EDITORES

João Figueira

COLEÇÃO

Livros de Comunicação

ANO DA EDIÇÃO

2023

ISBN

978-989-654-938-1

Índice

Prefácio - 13
Um assunto sério, Joaquim Fidalgo

Primeiras impressões - 19
Na peugada da “irremediável contingência do presente”

Parte I — O jornalismo no seu labirinto
1. Deus não gosta de jornalistas ou as invisíveis realidades dos subalternos - 35
2. Estranhas realidades a que importa prestar atenção - 55
3. A inutilidade do jornalismo engraçado - 81
4. Os mediadores da imparcialidade perdida - 97
5. O repórter Foucault ou o filósofo na pele de “jornalista radical” - 137
6. Média praósperos, jornalistas nem por isso - 151

Parte II — Intermitências da democracia
7. O jornalismo enquanto democrata radical - 169
8. Impaciência democrática - 203
9. O jornalismo diante das fricções democráticas - 221

Parte III — Emoções, mentiras e fantasias
10. O gosto agradável pela mentira - 243
11. Os sonâmbulos das redes sociais - 279
12. Inteligência superficial - 299

Impressões finais
Os piores diagnósticos são os contemporâneos - 309

Agradecimentos - 315
Bibliografia - 317
cima