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Arts Group

Primary Researcher: Francisco Paiva

Communication and Media Group

Investigadora Responsável: Gisela Gonçalves

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Communication Studies Publication

O GÉNERO NO DISCURSO DE OPINIÃO NA IMPRENSA PORTUGUESA

Neste trabalho exploramos as diferenças comunicativas entre homens e mulheres em Portugal e como essas diferenças se refletem em textos de opinião publicados na imprensa nacional. Desta forma, o nosso trabalho de investigação baseou-se na análise de um corpus linguístico, constituído por textos de opinião publicados por autores masculinos e femininos nos digital media portugueses, a partir do qual se fez uma análise de conteúdo, com o intuito de levantar e sistematizar as principais diferenças entre os discursos masculino e feminino.

A tese de que homens e mulheres têm estilos conversacionais diferentes está já bastante divulgada. Efetivamente, a questão das diferenças comunicativas entre homens e mulheres advém dos papéis tradicionais que lhe são comummente atribuídos, resultado da sociedade ser maioritariamente patriarcal, que relega as mulheres para o domínio privado ou doméstico e os homens para o domínio público, o mundo dos negócios. Embora esta divisão patriarcal esteja a mudar, ainda existem diferenças, que se refletem nos modos de expressão feminino e masculino. Assim, as mulheres usam um discurso mais centrado na esfera íntima; os homens, por sua vez, dominam um discurso mais virado para a esfera pública de interação. A par desta explicação de ordem sociocultural, existem outras razões que estão na origem das diferenças de género na comunicação, nomeadamente razões de ordem biológica e psicológica.

Assim, vários foram os investigadores que, a partir da década de 70 do século passado, se debruçaram sobre as diferenças comunicativas de género, nomeadamente Robin Lakoff (1975), Barrie Thorne e Nancy Henley (1975), Dale Spender (1980), Deborah Tannen (1990), Deborah Cameron (1996 e 2006), Clare Walsh (2001), Mary Talbot (2003), Jane Sunderland (2006), entre outros. Tendo como ponto de partida estes e outros estudos, o nosso trabalho de investigação, com um forte pendor linguístico, procurou verificar as diferenças comunicativas entre os géneros e como essas se refletem em textos de opinião publicados nos digital mediaportugueses.

AUTHORS / EDITORS

Marlene Loureiro

COLLECTION

LabCom Books

EDITION YEAR

2014

ISBN

978-989-654-134-7

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Index

Preâmbulo 1

Introdução 7

Capítulo 1 - O género  15

1.1. Diferenças biológicas entre homens e mulheres – o sexo 15

1.2. Diferenças socioculturais entre homens e mulheres:
a questão do género 23

Capítulo 2 - Diferenças comunicativas  45

2.1. Origens do tema 45

2.2. Os primeiros estudos de género na linguagem e o feminismo 58

2.3. O feminismo e a linguagem 60

2.4. Sexismo na linguagem 62

2.5. Ideias correntes sobre as diferenças comunicativas
entre homens e mulheres 95

2.6. Os estudos da sociolinguística e o género 102

2.7. O género investigado no domínio da competência
comunicativa – etnografia da comunicação 109

2.8. Linguagem do poder (homem) vs linguagem sem poder (mulher) 133

2.9. Consequências das diferenças comunicativas de género 140

2.10. Mudanças: a linguagem “politicamente correta” ou linguagem inclusiva 150

2.11. Síntese 157

Capítulo 3 - Estudos sobre o género em português europeu  159

3.1. Ideias tradicionais sobre o género na linguagem  159

3.2. O género e as diferenças entre homens e mulheres 168

3.3. Estudos sociolinguísticos e de comunicação e o género 169

3.4. Em busca de uma linguagem inclusiva  171

Capítulo 4 - O género e as diferenças
comunicativas em português europeu  173

4.1. Metodologia: técnicas e métodos de investigação 176

4.2.Corpus de análise 181

Capítulo 5 - Análise de textos de opinião
publicados nos media portugueses  183

5.1. Corpus e metodologia 183

5.2.Análise dos textos 185

Conclusões  255

Referências bibliográficas  271
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