Edit Content

Arts Group

Primary Researcher: Francisco Paiva

Communication and Media Group

Investigadora Responsável: Gisela Gonçalves

Follow Us:

Newsletter

Communication Studies Publication

VIOLÊNCIA E CINEMA: MONSTROS, SOBERANOS, ÍCONES E MEDOS

Preço: 25€

Não apenas no cinema, não apenas na televisão, mas como um fundo sígnico e cerne temático, a violência atravessa todas as formas de expressão, identifica inúmeros ethos e revolve incontáveis pathos, imiscui-se em vastas visões do mundo e inquieta, de uma ou outra forma, todas as almas receptoras. Há uma tradição de intimidade entre as filosofias da acção e as práticas artísticas, entre o acontecimento e a sua mediação estética ou jornalística. A arte especula sobre o mundo, o agir e o devir, representa-os, apresenta-os, reflecte-os, condiciona-os. Nesse processo bidireccional (poderíamos dizer dialéctico, uma dialéctica entre factos e narrativas que parece nunca encontrar termo ou clausura), a violência não é factor de importância menor; pelo contrário, é paradoxo, questão, quase imposição e tentação.

AUTHORS / EDITORS

Luís Nogueira

COLLECTION

Ars

EDITION YEAR

2002

ISBN

000-9209-00-0

Please wait while flipbook is loading. For more related info, FAQs and issues please refer to DearFlip WordPress Flipbook Plugin Help documentation.

Please wait while flipbook is loading. For more related info, FAQs and issues please refer to DearFlip WordPress Flipbook Plugin Help documentation.

Index

Agradecimentos — 9

Introdução — 11

I. Violência na Forma: a Monstruosidade — 21

I.I. Alteridade Ética e Hostilidade Visual — 21

I.II. Monstro e Inimigo: reversibilidades — 25

I.III. A Violência Militar e o Adestramento das Forças — 30

I.IV. Bestiários Herdados — 39

I.V. O Sublime, o Barroco e a Informidade — 46

I.VI. O Monstro no Útero e o Corpo Mutante: A Mosca — 51

I.VII. O Abjecto Íntimo: Naked Lunch — 57

II. Dor e Soberania: a Violência Sobre Si Mesmo — 63

II.I. O Suicídio como Projecto: Leaving Las Vegas — 64

II.II. O Sacrifício Amoroso: Breaking the Waves — 70

II.III. A Falta Insuportável: M. Butterfly — 79

II.IV. A Falência da Comunicação e a Morte: Falling Down — 86

II.V. Abandonado de Deus: Bad Lieutenant — 93

II.VI. Uma Comunidade Pulsional: Crash — 105

II.VII. A Violência e a Radicalidade da Vida: Fight Club — 113

III. Figuras e perfis: um Imaginário da Violência — 129

III.I. Travis Bickle:um cruzado na cidade — 130

III.II. John Doe: violência, projecto e manifesto — 138

III.III. Hannibal Lecter: o canibal aristocrata — 146

II.IV. Alex: a amoralidade total — 157

III.V. Mickey e Mallory Knox: o assassínio como acto puro — 167

III.VI. Max Cady: violência sofrida, inscrita e exercida — 175

III.VII. Don Corleone: autoridade e reverência — 183

III.VIII. Tom Ragen: gestão das forças — 191

III.IX. Robocop: a invulnerabilidade e a infalibilidade — 197

IV. Visões do Fim e do Medo — 203

IV.I. Um Itinerário Urbano da Violência — 204

IV.II. A Cidade-inferno e o Reino do Anti-cristo — 209

IV.III. A Insurreição do Artefacto — 213

IV.IV. A Utopia da Cidade Nova — 219

IV.V. A Presunção da Extinção da Violência — 224

IV.VI. As Trevas da Metrópole — 229

IV.VII. O Mal na Casa de Deus — 235

Conclusão — 241

Bibliografia — 249

Entrevistas — 251

Críticas e Artigos — 253

Filmografia — 255
up
EN