Edit Content

grupo de artes

Investigador Responsável: Francisco Paiva

grupo de comunicação e media

Investigadora Responsável: Gisela Gonçalves

Siga-nos:

NEWSLETTER

Publicação de Comunicação

CIBERFEMINISMOS 3.0

Internet institui cenários privilegiados e tensos para a ação política e as resistências e lutas feministas, antirracistas, de mulheres cis e trans, hetero, lésbicas, bissexuais e pessoas queer e não binárias e demanda, ao mundo acadêmico, balizar teorizações e práticas alternativas críticas, descolonizadoras, isto é, dar visibilidade e, mais do que nada, legitimidade epistêmica a outras formas de imaginar internet que não se limitem apenas ao uso das plataformas corporativas, à exploração do trabalho humano via tecnologias sob o nome de empreendedorismo, ao uso exaustivo de ferramentas desenhadas pelas lógicas do capital. No rastro aberto pelos movimentos decoloniais, percebemos que é possível cultivar saberes, práticas e agires que, apesar de fragmentados, dispersos, incipientes, possam constituir pistas, tendências latentes que podem dar lugar a novas alternativas no horizonte das possibilidades concretas para continuar a habitar o planeta com menos sofrimento.

Neste livro falamos de ciberfeminismos, de hacktivismos feministas, de transhacktivismos, e de fato, está em germe nestas latitudes do Sul Global um ciberfeminismo hacker racializado, transativista, geopoliticamente situado e tecnologicamente versado, qualificado, um ciberfeminismo 3.0 que está parindo uma expertise técnica orientada não por princípios liberais, extrativistas, brancos e masculinistas típicos de Silicon Valley, senão por princípios éticos feministas inspirados em ideais emancipacionistas e decoloniais.

AUTORES / EDITORES

Graciela Natansohn (Org.)

COLEÇÃO

Livros LabCom

ANO DA EDIÇÃO

2021

ISBN

978-989-654-697-7

Índice

Apresentação - 9
Graciela Natansohn

PARTE I - 17

Digitalização de si - 17
Sérgio Rodrigo da Silva Ferreira e Graciela Natansohn

Existem mulheres hackers e tecnólogas organizadas no Brasil? - 31
Josemira Silva Reis e Ana María González Ramos

Do ciberfeminismo… aos hackfeminismos - 51
Josemira Reis e Graciela Natansohn

Quebrar o algoritmo: Twitter e os debates pela descriminalização do aborto na Argentina durante a campanha #LibertadParaBelen - 67
Florencia Goldsman

”Descubra agora se você é cisgênero!”: uma discussão conceitual sobre cisgeneridade com youtubers trans - 81
Eduardo Pereira Francisco

Moda ou resistência? Reflexões sobre YouTubers “crespas” e “cacheadas” - 109
Leticia Lopes da Silveira

Google, a compreensão das lesbianidades e o devir algorítmico - 127
Julianna Motter

Influenciadora digital feminista: o caso de Tia Má - 139
Juliana Lopes de Brito

A pesquisa em gênero e software livre: um percurso pelos eventos WSL e WIT - 157
Mônica de Sá Dantas Paz

O correio nagô como tecnologia ancestral e digital na Marcha das Mulheres Negras 2015 - 171
Thiane Neves Barros

PARTE II - 195

Debates sobre a regulação da violência on-offline - 195
Carolina Pacheco Luna

Consentimento em relação aos nossos corpos como dados. Contribuições das teorias feministas para a eficácia da proteção de dados - 217
Joana Varon e Paz Peña

Das Autoras e Autores - 237
cima