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grupo de artes

Investigador Responsável: Francisco Paiva

grupo de comunicação e media

Investigadora Responsável: Gisela Gonçalves

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MEDIATRUST.LAB – LABORATÓRIO DE MEDIA REGIONAIS PARA A CONFIANÇA E LITERACIA CÍVICAS

SITE DO PROJETO

https://mediatrust.ubi.pt/

ORÇAMENTO

249.994,86€

NÚMERO DO PROJETO

PTDC/COM-JOR/3866/2020

CÓDIGO DA OPERAÇÃO

PTDC/COM-JOR/3866/2020

PARECER DA ENTIDADE AVALIADORA

Avaliação: “Excelente projeto com estratégia clara e alta relevância social. (…) A utilidade social e a contribuição científica são completamente perfeitas. O objeto de estudo corresponde a um problema importante, aborda um nível de análise para o qual ainda não há muito conhecimento, com uma metodologia convincente.” Mérito: 8,6 em 10.

DOMÍNIO CIENTÍFICO PRINCIPAL

Ciências Sociais

Área Científica Principal

Ciências da Comunicação

Sub-área da Área Científica Principal

Jornalismo

Área Científica Secundária

-

Sub-área da Área Científica Secundária

-

Investigador Responsável (IR) do projeto

Pedro Jerónimo – Investigador do LabCom

Co-Investigador Responsável (co-IR) do projeto

Inês de Amaral – Professora Associada da Universidade de Coimbra

Equipa de Investigação

Anabela Gradim (UBI) Bruno Miguel Silva (UBI) Inês Amaral (UC) João Miranda (UC) João Pedro Baptista (UBI) Maria José Brites (ULP) Pedro Jerónimo (UBI) Ricardo Morais (IADE e UBI) Rita Basílio (UC) Sílvio Santos (UC)

Breve descrição do projeto

O MediaTrust.Lab éum estudo pioneiro sobre desinformação em contextos de proximidade em Portugal, que irá procurar identificar e analisar estratégias e práticas de “fact-checking” por jornalistas dos media regionais e a potencial colaboração das audiências no processo. Por meio de formação, promoção de ferramentas digitais e aplicativos, este projeto de investigação-ação também visa instruir jornalistas e público a verificar factos de forma mais eficaz e eficiente.

Sumário

As “notícias falsas” têm precedentes em várias cronologias e geografias. A frequência do seu uso e alcance, mesmo em contextos de democracias maduras, conheceu nos últimos anos uma dimensão sem precedentes, uma vez que as tecnologias digitais e sua velocidade tendem a popularizar as “notícias falsas”. Na gênese desse alcance generalizado, estão diferentes fatores, dentre os quais se destacam a democratização dos processos de “gatekeeping” e a sua amplificação por meio dos media sociais. Existe um a potencial disrupção na qual a partilha seletiva substitui os fatos. Os contextos de proximidade são geralmente reforçados pela sintonia de ideias, empatia de sentimentos, vínculos afetivos e a partilha de crenças comuns. Assim, o público descarta a verificação de informação por atribuir credibilidade através do sentimento de pertença à comunidade. O MediaTrust.Lab parte de três suposições: 1. Embora os estudos sobre desinformação e “notícias falsas” tenham crescido nos últimos anos, o seu foco tem sido principalmente os grandes territórios e os media nacionais, identificando-se um a lacuna na análise de territórios menores e dos media regionais; 2. Os media regionais em Portugal podem ser caracterizados por frequentes restrições financeiras e dependência do apoio do Estado, pequenas redações com um a cultura de produção tradicional e jornalistas com baixos salários e diferentes níveis de transição digital; 3. Desertos de notícias locais afetam as democracias. Esse fenómeno, que já está em países como EUA e Brasil, onde existem centenas de cidades sem meios, deve ser considerado noutras geografias. Portugal é um exemplo porque: i) a crise global, reforçada pela pandemia do coronavírus, já está a transformar o cenário mediático, começando pelos regionais; ii) a desinformação cresceu no país, com as “deepfake” a começaram a ser vistas; iii) o jornalismo regional que resistir e sobreviver a esse período conturbado precisará, mais do que nunca, de ser apoiado para alcançar o que é essencial: escrutinar os poderes; iv) em 2021, haverá eleições autárquicas, portanto, a possível escassez de escrutínio coloca a democracia em risco.

Objetivos

O MediaTrust.Lab é baseado em três eixos estruturantes: investigação, ação e formação: - Investigação: identificar a realidade portuguesa em matéria de jornalismo regional, desinformação e literacia mediática, através do mapeamento e análise, abordagens quantitativas e qualitativas. Primeiro, será aplicado um inquérito a todos os jornalistas regionais, a fim de identificar contextos, práticas e dificuldades. Segundo, serão realizados grupos focais com jornalistas e audiências. - Ação: com base nos dados recolhidos, o MediaTrust.Lab desenvolverá: i) ações de formação para jornalistas e audiências; ii) ferramentas digitais e um a “mobile app” para facilitar o processo de verificação de informação; iii) documentos orientados a políticas. - Formação: implementação das ferramentas desenvolvidas após testar e analisar sua eficácia e eficiência. O projeto pretende desenvolver o primeiro estudo da dimensão nacional sobre jornalistas regionais para: i) identificar estratégias, práticas e contextos dos media regionais; ii) identificar e analisar o impacto da desinformação; iii) explorar com o público percebe e reage a contextos de desinformação; iv) implementar um programa de literacia mediática, centrado em novas dinâmicas de participação cívica e práticas de verificação de informação, com o objetivo de treinar audiências e jornalistas para reconhecer e atuar em contextos de desinformação; v) desenvolver ferramentas e aplicativos que visem o processo de verificação de informação.

Resultados

Brevemente.