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Arts Group

Primary Researcher: Francisco Paiva

Communication and Media Group

Investigadora Responsável: Gisela Gonçalves

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Communication Studies Publication

DO BRASÃO À MARCA – TRADIÇÃO E INOVAÇÃO NA IDENTIDADE VISUAL DOS MUNICÍPIOS PORTUGUESES

Em 2003, quando assisti ao Congresso Internacional UseR Design, tiveram início as reflexões que levaram ao desenvolvimento desta publicação.

A comunicação em português de Margarida Fragoso, acerca do emblema da cidade de Lisboa, acrescentada à minha prática profissional diária, que tinha começado cinco anos antes numa autarquia, deixou em aberto a vontade de conhecer, num âmbito mais alargado, a evolução da cultura dos símbolos municipais. De facto são frequentes as análises das expressões gráficas de um modo isolado, mas não das relações sistémicas entre os contextos temporais, económicos, políticos e técnicos de cada época, que organizam e condicionam as formas de comunicação gráfica.

Neste contexto deu-se início à problematização, de modo a alargar horizontes e a produzir respostas a questões que também a nós dizem respeito.

De um modo geral, esta pesquisa desenvolve considerações relativamente às intervenções efectuadas pelos programas de identidade visual na efectivação de imagens institucionais consistentes, actualizadas e que correspondam à realidade das câmaras municipais. Assim, tentar-se-á comprovar a eficácia do design na gestão de sistemas de identidade visual institucional e na implementação da imagem das autarquias, na perspectiva de demonstrar que os signos identificadores gráficos (brasões, logotipos, símbolos e marcas) e subsequentes sistemas de identidade visual são elementos fundamentais na organização, desenvolvimento, competitividade e inovação dos municípios portugueses.

Esta simbologia constitui-se actualmente como fonte privilegiada de informação acerca das características de um concelho. Por um lado, a heráldica autárquica como sistema de identificação ordenado e estruturado, com regulamentos muito precisos, tem sofrido, na sua evolução, algumas adulterações. Noutra perspectiva, os símbolos actuais que se estabelecem como marcas municipais, são desenvolvidos segundo modismos predominantes e critérios estéticos em vigor, tornando-se muitas vezes efémeros e inconstantes.

Preço da edição impressa: € 18

AUTHORS / EDITORS

Sónia Patrícia Marques Nogueira

COLLECTION

LabCom Books

EDITION YEAR

2014

ISBN

978-989-654-186-6

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Index

Introdução - 1

1. Símbolo, Comunicação Visual e Identidade - 5

1.1 O Valor do símbolo - 6

1.2 Como e o que significa o símbolo  -  9

1.3 Comunicação visual e gráfica - 13

1.4 Identidade – símbolo como marca de identificação - 16

1.5 Identidade Territorial  - 22

1.5.1 Símbolos de Portugal - 22

2. Heráldica e Vexilologia - 29

2.1 História do brasão - 30

2.2 O brasão - 34

2.2.1 Adornos exteriores - 34

2.2.2 Escudo, campo, peças e figuras - 35

2.3 O sistema cromático em heráldica - 43

2.3.1 Ouro, prata, azur, sinople, sable, púrpura e goles - 46

2.4 Simbologia heráldica autárquica - 49

3. Design e Modernidade - 63

3.1 Novas formas de comunicação gráfica - 64

3.2 Influência mercantilista na comunicação - 71

3.3 Identidade – o símbolo como marca de diferenciação - 73

3.3.1 A marca: signo gráfico, linguístico e icónico - 75

3.3.2 Identidade visual - 77

3.3.3 Do símbolo ao código - 80

4. Tradição e Inovação - 83

4.1 Identidade municipal – o símbolo como sistema - 84

4.2 Identidade gráfica: estudos visuais comparativos - 97

4.2.1 Elementos comuns - 98

4.2.2 Valores comuns - 100

4.3 Identidade visual: casos de estudo - 101

4.3.1 Município de Santa Maria da Feira - 105

4.3.2 Município de Abrantes - 107

4.3.3 Município da Covilhã - 109

Conclusões - 113

I. Conceptualizações  -  113

II. Metodologias - 115

III. O carácter simbiótico do símbolo - 116

IV. O contexto empresarial e institucional - 117

V. O desajustamento dos brasões e a efemeridade dos novos símbolos - 117

VI. A ruptura com os códigos heráldicos - 119

VII. A sustentação no design - 119

VIII. Novos símbolos, novos valores - 120

IX. Uma linguagem própria e uma única identidade - 123

X. O continuum da tradição e inovação - 125

XI. Desordem vs. norma visual - 126

XII. O conhecimento dos símbolos - 126

Glossário - 127

Bibliografia - 133

Anexos - 139

I – Vexilologia e outros símbolos - 140

II – Tabela de associação de cores, segundo Verónica Napoles - 151

III – Tabela analítica comparativa da iconografia dos brasões municipais - 152

IV – Tabela visual comparativa da iconografia dos brasões municipais - 153

V – Tabela visual comparativa da iconografia das marcas municipais - 157

VI – Projecto Prático - 161
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